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Coffee Break : Headlights Go Up, Headlights Go Down

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It's Tuesday, and September is on his last legs.

It's officially Autumn by now, but the weather still invites for an afternoon in the company of a convertible, and that's precisely what we'll experience in the next few hours. We've been trying to shoot Francisco's MX-5 NA for a long time, and after several cancellations from him and us, we finally found a day that was compatible for all. It feels good to leave an hot season behind with a Mazda that's a synonym for Summermobile, a car made for the Summer and used in its maximum expression during this time of the year, even though this little Japanese buddy is used in a daily basis.

We're with a 1.6 from 1992, the most basic engine you could get, true, but still a powerplant that can make you smile while driving, considering the fact that its 115bhp don't have lots of weight to carry around. It must be said that this unit, in typical MX-5 fashion, is a Work in Progress. Someone who buys one of this roadsters nowadays, does it almost all the time with a project in mind, and that happens with this one too. But, for now, let's talk about where we are, but also about the story that both car and owner have in common so far.

We chose to start this photoshoot at Fonte da Telha, which was deserted, and, as such, perfect for the first pictures. We're at a place that's strangely similar with a few others in Alentejo, but we're nowhere near from that region, which is strange. As the inaugural pictures become real, Francisco starts to tell us the short, temporally speaking, but already very interesting story he has with this car. Essentially, the MX-5 started being a part of his life last March, after his Corolla StarVan broke down. While he was searching for another car, a friend borrowed him the MX-5 for a few days, a car that he already liked a lot, but considered hard to own, since his family prefers to buy new cars. After a week of usage, Francisco had to return the Mazda to its owner, but not for long. Just a week after that, it was his birthday... and the MX-5 was one of the gifts. It seems like a pretty memorable way to comemmorate one more year of life, don't you think?

We're happy with the first pictures, but need to change the spot, so, it's time to travel a few kilometers, so we can literally climb on top of the Tejo river. We're at Cacilhas, Ginjal to be more precise, a place that's frequently occupied by fishermen, regardless the time of the day. The MX-5's stainless steel exhaust makes it even flashier than it already is, and its smiley “face” makes a few passers speak some nice words about it. The perfectly clear sky and the view towards Lisbon translate into a luxury background for the photos, and it's at this time that Francisco tells us his partner was already pretty close to being replaced.

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"Several times, I've considered selling the NA and buying a ND, but I always end up getting that out of my mind."

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Cars are, indeed, a very powerful object. From the moment they take charge of our notions of common sense and logic, decisions are changed, long term plans are made and we can no longer look at them as something made out of steel, plastic and rubber. In fact, cars are way more than that, and this NA is buried so deep in Francisco's mind that there's only one way to go: continue the project he started, of course.

It's time to change to this photoshoot's last spot, near Trafaria. It's funny how it looks like an epic road, but it's simply the access road of an electrical power plant, excellent for the final pics, we must say. We're still extremely happy to have this car with us. It may well be the most sold roadster ever made, but we never feel like it's an ordinary car, simply because there's so much you can do in order to customize it. This spot is so calm, we just have to use it for a few pictures of the car in motion, followed by a few static ones. It's impossible not to keep smiling with this car's “cute” expression. And people say cars don't have faces? What do you call this, then? The will to buy a cousin of this MX-5 grows on us. British inspiration with Japanese precision. It's perfectly understandable that the MX-5, and this generation in particular, has so many fans even today, even if the 30th anniversary of this car is just a few years away. The years go by a bit slower in a car if the young spirit is an extra with no cost. It's normal that there are young folks like Francisco that want to have a MX-5 in their lives. We can't find a single reason to censor them, at all.

Francisco, thank you so much for the afternoon you provided us with. It feels good to know that it's easy to reach you, so we can continue to see the evolution of this great little car. The best stage of your MX-5 is still to come, and we only hope you keep taking care of it as well as you've been doing so far. We wish you lots and lots of kilometers of Headlights Go Up, Headlights Go Down. To you, and our followers, we'll see you soon!

Text: Joel Joaquim

Photography and Editing: Rodrigo Inocêncio

Coffee Break : Headlights Go Up, Headlights Go Down

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Terça-feira, finais de Setembro.

Oficialmente, já é Outono, mas o tempo ainda convida para uma tarde na companhia de um descapotável, e é precisamente isso que iremos experienciar nas próximas horas. Há já muito tempo que tentávamos arranjar um espaço na agenda para o MX-5 NA do Francisco, e após vários cancelamentos de parte a parte, finalmente conseguimos encontrar uma data compatível para todos. Sabe bem deixar a estação quente para trás na companhia de um Mazda que é sinónimo de Summermobile, um carro feito com o Verão em mente e usado no seu expoente máximo nesta altura do ano, muito embora o pequeno nipónico seja conduzido diariamente.

Estamos na presença de um 1.6 de 1992, a motorização mais básica, é certo, mas nem por isso uma powerplant que resulta numa condução enfadonha, até porque os 115 cavalos não têm muito peso para empurrar. Convém referir que este exemplar, como habitual no círculo dos MX-5, é um Work in Progress. Quem compra um destes roadsters nos dias de hoje, fá-lo quase sempre com um projecto em mente, e é isso que se verifica também com este exemplar. Mas, para já, centremo-nos no local onde tiramos as primeiras fotos, bem como na história que carro e proprietário têm em comum até ao momento.

Escolhemos a Fonte da Telha para dar início a esta sessão, que se encontrava deserta e, como tal, perfeita para os primeiros “disparos”. A zona onde nos encontramos é estranhamente similar a alguns recantos do Alentejo, e no entanto, estamos bem longe de tal região, o que é estranho. Enquanto as primeiras fotos vão surgindo, o Francisco começa a contar-nos a curta, temporalmente falando, mas já muito interessante vivência que tem com este carro. Essencialmente, este chega ao seu contacto em Março deste ano, após uma avaria do Corolla StarVan que possuía. Enquanto não havia substituto directo, uma vez que reparar o Toyota não fazia parte dos planos, um amigo do Francisco emprestou-lhe o MX-5 por alguns dias, um carro pelo qual já nutria uma grande admiração mas cuja posse nunca lhe tinha parecido possível, por não ser tradição familiar adquirirem-se automóveis usados. Após uma semana de uso, o Francisco teve que devolver o Mazda, mas não por muito tempo. Apenas uma semana depois do fim do empréstimo, chegou o seu aniversário... e o MX-5 foi uma das prendas. Parece-nos uma forma bastante memorável de comemorar mais um ano de vida, não acham?

Estamos satisfeitos com as fotos iniciais, mas impõe-se uma mudança de ares, pelo que fazemos alguns quilómetros de forma a que possamos pôr-nos, literalmente, em cima do Tejo. Estamos em Cacilhas, mais concretamente no Ginjal, zona frequentemente ocupada por pescadores, independentemente da altura do dia. O escape em inox do MX-5 torna o carro ainda mais chamativo do que já é habitualmente, e a “cara” sorridente deste carro faz com que os transeuntes não resistam a esboçar alguns elogios ao branquinho. O céu perfeitamente limpo e a vista para Lisboa conferem às fotos um background de luxo, e é nesta altura que o Francisco nos revela que este seu companheiro já esteve para perder esse estatuto.

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"Já pensei várias vezes em vender o NA e comprar um ND, mas acabo sempre por voltar atrás na decisão."

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Os carros são de facto um objecto muito poderoso. A partir do momento em que se apoderam das nossas noções de bom senso e lógica, alteram-se decisões, traçam-se planos a longo prazo e deixamos de conseguir olhar para os mesmos como um aglomerado de chapa, plástico e borracha. De facto são bem mais que isso, e este NA já se encarregou de entrar na cabeça do Francisco de tal forma que só lhe resta uma solução: continuar o projecto que iniciou, pois claro.

É tempo de nos mudarmos para o último spot desta sessão, situado a caminho da Trafaria. É curioso que este recanto mais pareça pertencer a uma estrada sinuosa, mas na verdade é apenas o acesso a uma central eléctrica, excelente para as fotos finais, diga-se de passagem. Continuamos extremamente felizes em ter este carro na nossa presença. Pode muito bem ser o roadster mais vendido do mundo, mas nunca temos a sensação que um MX-5 seja um carro banal, mais que não seja porque é uma das melhores escolhas que se podem fazer para quem quer ter um carro à sua imagem. Aproveitamos a calma desta última paragem para tirar algumas fotos com o carro em movimento, seguidas de outras estáticas em que é impossível não continuarmos a sorrir com a expressão “fofa” deste carro. Dizem que os carros não têm cara? O que chamam a isto, então? Cresce em nós uma vontade enorme de adquirir um dos primos deste exemplar. Inspiração Britânica com precisão Japonesa. É perfeitamente compreensível que o MX-5 e esta geração em particular reúna tantos fãs até aos dias de hoje, mesmo que estejamos a apenas alguns anos de comemorar três décadas da sua introdução no mercado. Os anos passam mais lentamente por um automóvel quando o espírito jovem é uma opção sem custos. É mais que normal que existam jovens como o Francisco a querer ter um MX-5 presente nas suas vidas. Não temos como os censurar, de todo.

Francisco, muito obrigado pela tarde que nos proporcionaste. Reconforta-nos saber que é fácil voltarmos ao teu contacto, para que possamos continuar a assistir à evolução deste pequeno grande carro. A melhor fase do teu MX-5 ainda está para vir, e só esperamos que continues a tratar dele tão bem como tens feito até agora. Que venham muitos e bons quilómetros de Headlights Go Up, Headlights Go Down. A ti, e aos nossos seguidores, um até já!

Texto: Joel Joaquim

Fotografia e Edição: Rodrigo Inocêncio

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